segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Las películas hay que terminarlas, aunque sea a ciegas
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Tarantino é um mestre das preliminares; ele sabe que a piada está no adiamento da piada
Saio de casa para assistir a "Bastardos Inglórios", o último filme de Quentin Tarantino. Trinta minutos depois, a dúvida metafísica: sair ou não sair, eis a questão.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
la duras
fragmentos de A Doença da Morte, de Marguerite Duras
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
jotabê
Valsa, riffs stonianos, latidos e pós-punk convivem em A Woman A Man Walked By, novo CD da britânica e John Parish
Jotabê Medeiros
Candidato desde já a melhor disco do ano, A Woman A Man Walked By (Universal Music), de PJ Harvey e John Parish, é a mais cruel, áspera e bela estranheza a frequentar o universo musical na temporada. De sangue alternativo por excelência, PJ Harvey - paradoxalmente - consegue mover montanhas. Já tornou planetário o virulento refrão "just stick it up your fucking ass", da canção que dá título ao álbum.
Letra
Uma vez eu conheci uma mulher-homem
uma amiga corajosa,eu pensei
Logo vi quão errada eu tava
Quando fomos emparelhados contra o muro
Ele tinha bagos de fígadode galinha
Ele tinha baço de fígadode galinha
Ele tinha coração de fígadode galinha
Feito de partes de fígadode galinha
Pequenas partes de fígado
Estava ficando careca precocemente
Toda paixão há muito esfriara
Mas eu queria explorar
Os úmidos becos de sua alma
Todo o tempoele tentou ajudar
Cuspiu na minha cara e riu
Aquela mulher-homem
Eu queria seu f... raboEu queria seu f... rabo
Eu queria seu f... raboEu quero o teu f... rabo
Meu amigo, meu dardo
Ele está parecendo
Atulhado em um táxi
Vejo você inteiro claramente
Chupando uma pequena ervilha
Chupando uma pequena ervilha
Meu, meu pequeno brinquedo
Ele é só um filho da mamãe
Onde está o seu fígado?
Onde está o seu coração?
O que há com todas as suas partes de mulher?
Agora é minha vez de rir
Só enfiando esse p... no seu f... rabo
TRADUÇÃO LIVRE DE LETRA DE A MAN A WOMAN WALKED BAY, DE PJ HARVEY
quarta-feira, 10 de junho de 2009
WONDERFUL
PJ Harvey volta teatral em CD difícil e fascinante
Cantora inglesa retoma parceria com o músico John Parish em disco rústico
BRUNO YUTAKA SAITO
PJ Harvey é uma mulher infiel. Não gosta de se prender. Já foi a roqueira reclamando do amante que a deixava seca, a sedutora e perigosa femme fatale, a francamente louca. A cada disco, adquire uma personalidade, seguindo constante na sua inconstância: é autêntica camaleoa do rock. "A Woman a Man Walked By", o mais recente CD, abriga novas faces da cantora inglesa de 39 anos. A mulher e o homem não estão apenas no título. PJ tem a companhia do músico e produtor John Parish, amigo de longa data que co-assina a autoria do disco. Uma ideia básica guiou o trabalho: criar músicas que soassem diferentes de tudo que os dois já tivessem feito antes. O resultado são dez canções cruas, com instrumentos que remetem ao rústico e ao folk, como o banjo e o ukulele. Com clima angustiante, os temas vão do grotesco a descrições de morte e pesadelos. Não é um caminho fácil de seguir -considerá-lo ruim é o atalho mais rápido. Mas para onde quer nos levar esse estranho casal? Em entrevistas recentes, PJ nega tratar-se de trabalho teatral, em que cada música seria a representação de um personagem específico, apesar de ser exatamente esta a sensação transmitida pelas diferentes entonações da cantora, guiada pela dramaticidade das letras.Em "The Soldier", PJ tem um sonho onde é um soldado que anda sobre rostos de mulheres mortas e todos aqueles deixados para trás. Angustiada, canta em falsete, como se estivesse prestes a morrer. No mesmo registro vocal e com clima de mistério, fantasmagórico, ela canta, em "Leaving California": "Como fui cruel em imaginar que eu poderia mudar você". O tom muda radicalmente em "Pig Will Not", inspirada no poema "O Rebelde", de Charles Baudelaire, em que um pecador se recusa a seguir um anjo. PJ incorpora a negação definitiva do personagem e canta a plenos pulmões. Chega até a latir.Na raivosa faixa-título, ela exagera no tom, geme nervosa e conta as agruras daquilo que parece ser um hermafrodita. É como naquelas peças de teatro intensas em que o espectador não sabe se ri ou se chora de emoção. Esses extremos, no entanto, não chegam a diminuir o impacto do disco. A faixa de abertura, a mais tradicional "Black Hearted Love", entre o rock e o blues, é uma das melhores músicas já cantadas por PJ ("quando você chama meu nome em êxtase/ eu ofereço minha alma em sacrifício"). Tematicamente, faz par com a amarga "Passionless, Pointless", um raio-x de final de relacionamento na tradição de "Love Will Tear Us Apart", do Joy Divison. É um ex-casal que ainda dorme na mesma cama, cada um com o rosto virado para paredes opostas. Ela não encontra mais carinho nas mãos do amante. Nesse contexto, o verso "para onde vai a paixão?" entra no rol dos grandes mistérios da vida.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
somebody that i used to know
But it's your heart, not mine, that's scarred
So when I go home, I'll be happy to go
You're just somebody that I used to know
You don't need my help anymore
It's all now to you, there ain't no before
Now that you're big enough to run your own show
You're just somebody that I used to know
I watched you deal in a dying day
And throw a living past away
So you can be sure that you're in control
You're just somebody that I used to know
I know you don't think you did me wrong
And I can't stay this mad for long
Keeping a hold of what you just let go
You're just somebody that I used to know
quarta-feira, 20 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Blog do Where the Wild Things Are, novo filme do Spike Jonze
1. Max (Where the Wild Things Are)
2. Curious George
3. Huck Finn
4. Pippi Longstocking
5. Scout Finch
6. Oliver Twist
7. Ramona Quimby
8. Holden Caulfield
9. Bre’er Rabbit
10. Harriet the Spy
…detailed analysis to follow.
Eu colocaria no topo da lista o Tom Sawyer do Mark Twain
terça-feira, 12 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Grey Gardens
Documentário incrível sobre a época em isolamento na decadente casa nos East Hamptons de Edith Bouvier Beale e sua filha Edith Bouvier Beale (Big Edie e Little Edie, respectivamente), de 1975, dirigido por David Maysles, Albert Maysles, Hellen Hoyd, Muffie Mayer e Susan Froemke. Depois virou espetáculo da Broadway e agora filme com a Drew Barrymore e a Jessica Lange.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Sylvia Plath - Mad Girl's Love Song
I lift my lids and all is born again.
(I think I made you up inside my head.)
The stars go waltzing out in blue and red,
And arbitrary blackness gallops in:
I shut my eyes and all the world drops dead.
I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)
God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.
I fancied you'd return the way you said,
But I grow old and I forget your name.
(I think I made you up inside my head.)
I should have loved a thunderbird instead;
At least when spring comes they roar back again.
I shut my eyes and all the world drops dead.
(I think I made you up inside my head.)"
quinta-feira, 16 de abril de 2009
the substance of style part1
The Wes Anderson and his pantheon of heroes (Schulz, Welles, Truffaut)
by Matt Zoller Seitz
This is the first in a five-part series of video essays analyzing the key influences on Wes Anderson’s style. Part 2 covers Martin Scorsese, Richard Lester, and Mike Nichols. Part 3 covers Hal Ashby. Part 4 covers J.D. Salinger. Part 5 is an annotated version of the prologue to The Royal Tenenbaums.
With just five features in 13 years, Wes Anderson has established himself as the most influential American filmmaker of the post-Baby Boom generation. Supremely confident in his knowledge of film history and technique, he's a classic example of the sort of filmmaker that the Cahiers du cinéma critics labeled an auteur—an artist who imprints his personality and preoccupations on each work so strongly that, whatever the contributions of his collaborators, he deserves to be considered the primary author of the film. This series examines some of Anderson's many cinematic influences and his attempt to meld them into a striking, uniquely personal sensibility.
domingo, 12 de abril de 2009
diálogos selecionados
mistery train - jim jarmusch
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Pedi um chope pequeno, e ela, um suco de uva.
- Quase não a reconheço atualmente - disse eu.
- É a fase - respondeu desinteressada, bebendo o suco com o canudinho.
- Que fase? - perguntei.
- Uma adolescência atrasada, acho. Quando me levanto de manhã e vejo meu rosto no espelho, parece o de outra pessoa. Se não tomo cuidado, acabo sendo deixada para trás.
- Então não é melhor simplesmente deixar rolar? - disse eu.
-Mas se perco a mim mesma, onde poderei ir?
- Se for por alguns dias, pode ficar na minha casa. Será sempre bem vinda. O você que perdeu você.
Sumire riu.
- Deixando a brincadeira de lado - disse ela - , aonde será que estou indo?
- Não sei. pense no lado bom. Deixou de fumar, está vestindo roupas bonitas e limpas, até suas meias agora combinam, e pode falar italiano. Aprendeu a avaliar vinhos, usa um computador e, pelo menos por enquanto, dorme à noite e acorda de manhã. Você deve estar indo a algum lugar.
- Mas continuo sem escrever uma linha.
- Tudo tem seus altos e baixos.
Sumire contorceu os lábios.
- Chamaria o que estou passando de deserção?
- Deserção?
Por um momento, não entendi o que ela quis dizer.
- Deserção. Trair suas crenças e convicções.
- Refere-se a conseguir um trabalho, se vestir bem e desistir de escrever romances?
- Exato.
Balancei a cabeça.
- Você sempre escreveu porque queria. Se não quer mais, por que deveria? Acho que ter parado de escrever vai fazer com que a cidade seja destruída pelo fogo? Com que um navio afunde? Com que as marés se confundam? dificilmente. Não creio que ninguém chame isso de deserção.
- Então, como devo chamar?
Balancei a cabeça de novo.
- A palavra deserção é forte demais. Ninguém mais a usa. Vá a alguma comuna remanescente e, talvez, as pessoas ainda empreguem essa palavra. Não conheço os detalhes, mas, se não quer mais escrever, é assunto seu.
- Comuna? Diz os lugares que Lenin fez?
- Aqueles eram kolkhoz. Não sobrou nenhum, aliás.
- Não é que eu queira deixar de escrever - disse Sumire.
Ela refletiu por um momento.
- É só que, quando tento escrever, não consigo. Sento-me à mesa e não me vem nada. Nenhuma idéia, nenhuma palavra, nenhuma cena. Zero. Não faz muito tempo, eu tinha milhões de coisas sobre o que escrever. O que será que está acontecendo comigo?
- Está me perguntando?
Sumire assentiu com um movimento de cabeça. Bebi um gole do meu chope gelado e organizei os pensamentos.
- Neste instante, acho que está se posicionando em uma nova estrutura ficcional. Está preocupada com isso, portanto não há necessidade de colocar seus sentimentos na escrita. Além disso, está ocupada demais.
- Você faz isso?
- Acho que a maior parte das pessoas vive em uma ficção. eu não sou exceção. Pense nisso em termos da engrenagem de um carro. É como um câmbio entre você e a realidade austera da vida. Pega a força de fora, em estado natural, e usa as marchas para ajustá-la de modo que fique tudo sincronizado. É assim que mantém seu corpo frágil intacto. Isso faz algum sentido?
Sumire balançou levemente a cabeça.
- E ainda não estou completamente ajustada a essa nova estrutura. É isso que o que está dizendo?
- O maior problema neste exato instante é que você não sabe com que tipo de ficção está lidando. Não conhece a trama. O estilo ainda não está definido. A única coisa que sabe é o nome da personagem principal. Não obstante, essa nova ficção está reinventando quem você é. Dê-lhe tempo, ela a trará debaixo da asa, e você poderá ter o vislumbre de um mundo totalmente novo. Mas ainda não chegou lá. O que a deixa num situação precária.
-Quer dizer que tirei a velha engrenagem, mas ainda não terminei de parafusar a nova. E o motor continua funcionando. Estou certa?
Sumire fez a cara soturna de sempre e bateu o canudinho no gelo desafortunado em seu copo. Por fim, ergueu os olhos.
-Entendo o que quer dizer com precário. Às vezes, eu me sinto tão...sei lá...sozinha. O tipo de sentimento de impotência quando tudo a que se está acostumado foi desperdiçado. Como se não houvesse mais a gravidade, e eu fosse deixada à deriva no espaço sideral. Sem a menor idéia de para onde estou sendo levada.
- Como um pequeno Sputnik perdido?
-Acho que sim.
de Minha Querida Sputnik - Haruki Murakami - amor da minha vida!
terça-feira, 7 de abril de 2009
arte imita a vida, que imita a arte, que imita...
deu na Folha Online:
"Desta vez, foi para valer. O ator Mickey Rourke, 56, que interpretou um ex-campeão de luta livre em "O Lutador" (2008), subiu no ringue, enfrentou e venceu o lutador profissional Chris Jericho, 38. A informação é do site da revista "People".
O combate ocorreu neste domingo (5) em Houston, nos Estados Unidos, no WrestleMania, um dos principais campeonatos de luta livre dos Estados Unidos, que comemora 25 anos.
Rourke acerta Chris Jericho em luta neste domingo, em Houston, EUA; ator deixou a carreira para se dedicar ao boxe em 1991
No mesmo dia, antes de enfrentar Rourke, Jericho derrotou no ringue estrelas como Ric Flair, Roddy Piper e Ricky Steamboat. Na luta com o ator, porém, foi dominado e nocauteado com um soco esquerdo.
Rourke saiu do ringue sob gritos eufóricos da plateia. Neste ano, Rourke e Jericho já vinham se provocando fora do ringue. Em fevereiro, o ator desafiou o lutador profissional para um combate na frente das câmeras.
Mais tarde, voltou atrás no desafio durante um programa de TV, mas Jericho manteve o tom de discórdia e disse que não se responsabilizaria pelo que acontecesse com Rourke na luta de ontem.
Em 1991, o próprio Rourke decidiu dar um tempo na carreira de ator para se dedicar ao boxe. Voltou às telas recentemente, em filmes como "The Sin City" (2006) e, neste ano, concorreu ao Oscar pelo papel em "O Lutador". "
segunda-feira, 6 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Where The Wild Things Are?
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
não resisti
terça-feira, 31 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
adios, amigos
terça-feira, 3 de março de 2009
dreaming
agora clipe tem que ter a debbie harry pra gente dar uma dançadinha.
dá play:
When I met you in the restaurant
You could tell I was no debutante
You asked me what's my pleasure
A movie or a measure?
I'll have a cup of tea and tell you of my dreaming
Dreaming is free
I don't want to live on charity
Pleasure's real or is it fantasy?
Reel to reel is living rarity
People stop and stare at me
We just walk on by - we just keep on dreaming
Feet feet, walking a two mile
Meet meet, meet me at the turnstile
I never met him, I'll never forget him
Dream dream, even for a little while
Dream dream, filling up an idle hour
Fade away, radiate
I sit by and watch the river flow
I sit by and watch the traffic go
Imagine something of your very own
Something you can have and hold
I'd build a road in gold just to have some dreaming
Dreaming is free
Dreaming
Dreaming is free
Dreaming
Dreaming is free
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
cassavetes
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
ziggy, me leva pra passear com você?
COMO EU AMO ESSA MÚSICA!!
COMO EU AMO O DAVID!!!
QUANDO EU ERA ADOLESCENTE (nem tão adolescente assim) E FICAVA TRISTE EU ASSISTIA O DVD DO ÚLTIMO SHOW DO ZIGGY STARDUST E PRONTO!
MAS EU ADORO A VERSÃO CAFONA TAMBÉM!