"O que eu sinto falta hoje em dia é de classe, essa era uma palavra que se ouvia muito antes, não apenas sobre os filmes. "Aquele cavalo tinha classe", "aquele lutador tinha classe", "aquele era um pintor de classe". Gostaria de ouvir mais isso, é algo que me deixa nostálgico. Pelo modo como eles a usavam, eu sabia exatamente o que queriam dizer: sem truques, sem tolerar estupidez, sem comprar afeições, sem escolher o caminho fácil..." Jack Nicholson
dia 14 Centro Cultural São Paulo / Sala Lima Barreto 20h00 Pugile Danilo Solferini (21', CURTA-METRAGEM FICÇÃO) (como diz o Rene, "nosso filme argentino")
dia 15 Cinemateca Brasileira 19h30 – SALA PETROBRAS Wander Juliana Bilenky e Melina Schleder (16'55'', VIDEOFICÇÃO) Uma Noite no Escritório Rodrigo Andrade e Wagner Morales (20', VIDEOFICÇÃO) Komatsu, coma em São Paulo Élcio Miazaki (1'30'', VIDEOEXPERIMENTAL) Trilogia do Apartamento Gustavo Brandão (17', VIDEOFICÇÃO) Sequestro de Unhas Gigantes Antônio Basílio Lopes (15', VIDEOFICÇÃO) A Volta do Regresso Marcelo Valletta (14', Curta-Metragem Ficção)
Me disseram que existe um cineclube em Paris que exibe toda quinta-feira Husband, do Cassavetes. Não sei se é verdade, mas adoro a idéia deles lá uma vez por semana.
"E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar". Caio Fernando Abreu
"da grama alta, alta até o final do parque de asfalto vejo você me estudando
vejo você quando não sabe que eu estou olhando e todo olhar que roubo somo um dia em minha vida
ultimamente, você tem sido difícil de pegar ou talves eu esteja ficando velho um de nós está perdendo, com certeza" Sam Shepard
"Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe" clarice.perdoando deus
Saiu uma lagriminha aqui e tive que postar, todos merecemos acordar pela manha e ouvir essa versao. Foda. Let's sing a long...
(So agora vi que as letras sao um pouquinho diferentes, mas a essencia e a mesma- continuo sem acentos, eita)
Ain't got no home, ain't got no shoes Ain't got no money, ain't got no class Ain't got no skirts, ain't got no sweater Ain't got no perfume, ain't got no beer Ain't got no man
Ain't got no mother, ain't got no culture Ain't got no friends, ain't got no schooling Ain't got no love, ain't got no name Ain't got no ticket, ain't got no token Ain't got no God
What about God? Why am I alive anyway? Yeah, what about God? Nobody can take away
I got my hair, I got my head I got my brains, I got my ears I got my eyes, I got my nose I got my mouth, I got my smile I got my tongue, I got my chin I got my neck, I got my boobs
I got my heart, I got my soul I got my back, I got my sex I got my arms, I got my hands I got my fingers, Got my legs I got my feet, I got my toes I got my liver, Got my blood
I've got life , I've got my freedom I've got the life
And I'm gonna keep it I've got the life And nobody's gonna take it away I've got the life
Nao lembrava se ja havia postado isso antes, mas acho que nao, de qualquer maneira ai esta, essa cena genial do Cidade das Donnas que o Morfeu acabou mandando para uma das vidas que mais gosto. Enjoy!
SO CALOR PARADO. CALMA BOA. E DEPOIS VEM ESSE VENTINHO...
“Então eu te disse que o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exata. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.” caio fernando abreu
“Se fosse você, não faria isso!”, depois desta frase, ouviu-se o latido de um cão. Longo, sincero, perfeito na sua parábola que se perdia no ar, como numa grande dor. Depois achei ter ouvido um avião mas o que veio foi o silêncio. Eu estava muito feliz. Aqui é cheio de silêncios feito de ruídos. Se encostar o ouvido no tronco de uma árvore e permanecer, ouvira um ruído. Talvez venha de nós, mas prefiro pensar que vem da árvore. No silêncio, batidas estranhas atrapalhavam a paisagem sonora ao meu redor. Eu não queria dizer. Fechei a janela, mas não parou. Não quero ouvir sons inúteis. Quero poder escolhê-los. As vozes, as palavras. Quantas palavras não queria ouvir. Mas não posso evitar. È preciso suportar, como as ondas do mar lhe suportam quando você deita para boiar.
“... E justo ela que nada queria com essa história de ser especial. Queria ser normal, ordinária, passar desapercebida. Seu sonho era fazer aniversário em setembro, ou outubro, fazer parte da grande leva que foi gerada nas festas de ano novo.
Aos nove anos, essa mesma avó lhe contou uma fábula sobre um buraco no tempo que, de tanto em tantos anos, se abria para uma princesa. Uma fábula, hein!? Ela bem sabia, aquela era a sua história, conhecia muito bem a velha, sabia como costumava falar das coisas na ficção a fim de encantar seus ouvintes. Mas é claro que aquela história era sobre ela, a menina especial dona do tempo. Foi nesse dia que jurou nunca, NUNCA usar seu buraco, essa maldição.
Mas me diga você, se em algum momento de sua vida pudesse controlar o tempo, mudar um detalhe que melhoraria sua vida, consertar um erro que te persegue, salvar uma vida, motivos, motivos, motivos..., resistiria à tentação? Ela também não resistiu. ...”